Recentemente, Glen Schofield, um ex-diretor da série Call of Duty, compartilhou suas preocupações sobre o futuro da franquia em uma entrevista. Para quem não conhece, Schofield é um dos criadores de Dead Space e também esteve à frente de títulos como Call of Duty: Modern Warfare 3 e Call of Duty: WWII enquanto trabalhava na Sledgehammer Games.
Ele expressou suas incertezas sobre a nova fase da série agora sob a direção da Xbox. Em sua visão, a transição pode não ser positiva. Schofield destacou as mudanças que outros jogos sofreram após se tornarem parte de grandes corporações. Ele mencionou Gears of War e a série Halo como exemplos de títulos que tiveram suas características alteradas de forma preocupante.
Uma das maiores inquietações de Schofield é se a liderança da Xbox será compatível com a cultura e incentivos dos funcionários que já estão na empresa. Ele refletiu sobre como, ao ser assimilado por uma corporação maior, as equipes tendem a adotar características dessa nova organização. Acredita que o sistema de bônus que incentivava a equipe de Call of Duty pode ter mudado, gerando descontentamento e impacto na motivação da equipe.
Além disso, ele se mostrou preocupado com a saída de importantes líderes criativos da franquia, citando sua própria saída, além de colegas como Michael Condrey e David Vonderhaar, que também deixaram suas marcas na série. Para ele, a perda dessas mentes criativas pode resultar em jogos menos impactantes.
Ele até insinuou que, desde sua partida, os lançamentos da Sledgehammer, incluindo o mais recente Modern Warfare 3, não estiveram à altura das expectativas, mesmo que ainda vendam bem. Essa opinião pode soar pessimista, mas reflete um temor comum entre os criadores de conteúdo, que se preocupam com a essência do que torna uma série tão querida.
As palavras de Schofield ressaltam como o futuro de Call of Duty sob a bandeira da Xbox ainda é um mistério, e só o tempo dirá se suas preocupações são válidas ou não.
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