Dying Light: The Beast – Vale a pena?

A franquia Dying Light sempre se destacou pelo parkour ágil e combates eletrizantes em mundos infestados de zumbis. Em Dying Light: The Beast, Kyle Crane retorna após anos de silêncio, em uma missão de vingança contra o homem responsável por torturá-lo. Apesar de uma narrativa linear, o jogo se mantém fiel à essência da série, com jogabilidade intensa e exploratória.

Uma história de vingança que brilha nas side quests

O enredo principal é direto: Crane quer se vingar do vilão conhecido como Baron, responsável por anos de sofrimento. Mas é nas side quests que o jogo mostra seu verdadeiro charme, revelando o lado humano e compassivo de Crane. Cada missão secundária oferece recompensas e experiência, além de aprofundar a narrativa, tornando essas atividades quase obrigatórias para quem quer aproveitar o jogo ao máximo.

Mundo aberto deslumbrante e parkour de tirar o fôlego

O cenário de Castor Woods é o mais belo da série até hoje. A jogabilidade noturna, característica marcante da franquia, é menos frequente aqui, mas ainda garante momentos de tensão. O parkour continua forte, permitindo saltos estratégicos que revelam vistas impressionantes e proporcionam fugas emocionantes dos inimigos. Apesar de pequenos problemas, como pontos de escalada inconsistentes, o movimento em si é extremamente satisfatório.

Beast Mode e encontros com quimeras

O Beast Mode é a grande novidade de Dying Light: The Beast. Durante a campanha, Crane enfrenta quimeras, criaturas que funcionam como bosses e exigem estratégias diferentes para serem derrotadas. Ativar o Beast Mode aumenta dano e resistência, permitindo ações violentas e espetaculares, desde lançar objetos enormes até desferir golpes devastadores. Cada vitória oferece pontos de habilidade para aprimorar os poderes da forma bestial de Crane.

Combate e crafting detalhados

Além do Beast Mode, o jogo mantém uma variedade de armas e equipamentos para combate. É possível utilizar armas brutas, cortantes e de longo alcance, além de itens como facas, coquetéis molotov e iscas. O sistema de crafting é completo, mas alguns recursos raros tornam a criação de itens mais poderosos um desafio, adicionando uma camada de estratégia para quem quer maximizar seu arsenal.

Performance e otimização

Em PC, Dying Light: The Beast apresenta performance estável, com bons frames e tempos de carregamento curtos. Pequenos artefatos visuais aparecem de vez em quando, mas não atrapalham a experiência. O mundo aberto massivo e cheio de atividades garante dezenas de horas de exploração e desafios, mesmo com certas tarefas repetitivas.

Um dos melhores jogos da série

No fim, Dying Light: The Beast combina combate brutal, parkour fluido e um mundo aberto impressionante com uma narrativa de vingança envolvente. As side quests elevam a experiência, Beast Mode adiciona intensidade ao combate, e a exploração de Castor Woods recompensa a curiosidade do jogador. É, sem dúvida, uma das versões mais polidas e emocionantes da franquia.

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