Battlefield 6 aposta em destruição e intensidade, mas carece de escala

Embora Battlefield 6 só chegue oficialmente no dia 10 de outubro, o jogo já está dando o que falar. A Electronic Arts organizou dois betas abertos e, em um desses finais de semana, teve mais de 500 mil jogadores simultâneos apenas no Steam. Com tanta gente se envolvendo, é bem provável que você também tenha testado as batalhas e mapas que o jogo tem a oferecer. Portanto, considere esta prévia como uma primeira impressão do que está por vir.

Vamos direto ao ponto: o multiplayer de Battlefield 6 é intenso e cheio de ação, com um clima cinematográfico, explosões e mapas bem desenhados. No entanto, ficaram algumas dúvidas sobre a escala dos cenários na versão final.

Battlefield 6 é intenso e imprevisível

O que realmente salta aos olhos nos betas de Battlefield 6 é a intensidade dos combates. Durante os testes, a Electronic Arts liberou as fases Cerco do Cairo, Pico da Libertação, Ofensiva Ibérica e Empire State, cada uma com suas características únicas.

A primeira fase, por exemplo, mistura praças abertas e corredores estreitos, oferecendo muitas oportunidades para emboscadas. Durante os combates, percebemos que, embora as lutas aconteçam em pontos específicos, os corredores permitem que você “dê a volta” e surpreenda os adversários.

Apesar da variedade, os mapas não são exatamente grandes, o que garante que você não fique esperando muito para se envolver na ação, o que é uma característica bem comum nesse título. A impressão geral é que o jogo acelera a marcha, priorizando a intensidade acima de tudo.

Embora seja fácil comparar com seu rival Call of Duty, Battlefield 6 tem um diferencial: a destruição do cenário. Embora nem tudo seja destrutível, há bastante interatividade — as paredes e barreiras que podem ser derrubadas fazem a experiência parecer muito mais realista. Conforme o jogo avança, há uma sensação de que um verdadeiro exército passou por ali.

Gameplay direto ao ponto

O beta de Battlefield 6 também se destacou pela sua abordagem direta. O jogo não se preocupa muito com estatísticas complexas. Desde o início, você já tem acesso a opções básicas que são confiáveis e precisas.

Assim, fica clara a importância da habilidade individual. Veteranos da série podem se sair melhor, enquanto jogadores novos ainda estão se acostumando com os mapas e as classes. Isso cria um desequilíbrio em algumas partidas, onde os experientes acabam levando vantagem.

A sensação de “time to kill” é bem satisfatória: você tem tempo para reagir, mas quem domina a mira e usa o ambiente a seu favor se dá bem. Essa dinâmica pode ser desafiadora e divertida ao mesmo tempo.

É importante lembrar que um beta, mesmo que abrangente, não consegue capturar toda a complexidade do jogo. Mas, com o tempo que tivemos com Battlefield 6, a expectativa é grande — o que é ótimo para um jogo que quer convencer os jogadores a comprá-lo.

Beta de Battlefield 6 só pecou pela falta de grandiosidade

O grande furo do beta não foram os problemas de conexão ou bugs — mas sim a sensação de que faltaram mapas grandiosos, que sempre foram a marca registrada da série. Aqueles grandes cenários, onde veículos e infantaria se complementam, ficaram em segundo plano.

É compreensível que a EA tenha optado por testar o jogo em sua versão mais intensa, mas a inclusão do mapa Empire State deixou muitos com a impressão de que estamos lidando com cenários mais compactos, que mis representam a quebra da tradição.

A boa notícia é que a Electronic Arts já deixou claro que está trabalhando para oferecer mapas mais amplos na versão final. Considerando a qualidade do que foi apresentado até agora, há boas razões para ficarmos empolgados — apesar das dúvidas que algumas experiências passadas da série podem gerar.

Você participou do beta de Battlefield 6? O que achou da experiência até agora? Já fez a pré-compra ou prefere esperar pela versão final? Sinta-se à vontade para compartilhar suas impressões!

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