Análise dos jogos Patapon 1 e 2 para PS5

Os remasters de Patapon e Patapon 2 para PS4 trouxeram de volta esses jogos de ritmo peculiares do PSP, onde você lidera tribos de guerreiros no compasso da música. No entanto, a primeira experiência ficou marcada por alguns problemas, como o atraso na resposta dos comandos e texturas um tanto embaçadas.

Mas a Bandai Namco decidiu fazer uma nova tentativa, corrigindo várias dessas falhas. Agora, não há mais atrasos na entrada dos comandos e você pode ajustar a janela de tempo para acertar os batimentos, caso precise. As texturas, por sua vez, estão muito mais nítidas e agradáveis aos olhos — de fato, parecem melhores do que nunca.

Uma novidade é a adição de uma opção de dificuldade no menu principal. Curiosamente, tanto Patapon quanto Patapon 2 iniciam no nível “fácil”. De qualquer forma, os controles estão super responsivos e, com a ausência de atrasos, fica muito mais fácil entrar no ritmo da música.

Para quem não conhece os originais, o jogo mistura batidas feitas com os botões de ação para comandar um grupo de tropas. A proposta é bem única, misturando ritmo e elementos de RPG. Os títulos, embora bizarros, apresentam uma rica narrativa, um mundo divertido e uma ótima paleta de cores.

Ainda assim, alguns problemas antigos permanecem. Um deles é a repetitividade dos jogos. Isso é especialmente notável em Patapon 2, que oferece mais conteúdo, mas exige que você volte a explorar mapas várias vezes em busca de recursos.

Embora essa repetição não seja surpreendente, é um pouco decepcionante perceber que não houve melhorias para tornar a experiência menos maçante. Além disso, alguns objetivos ainda são confusos e não foram esclarecidos.

Apesar desses detalhes, é difícil criticar os jogos por manterem a essência original. Os remasters trouxeram melhorias em praticamente todos os outros aspectos. No final das contas, esta coleção representa a maneira definitiva de vivenciar Patapon e Patapon 2.

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