PS6 está distante, mesmo com aumento nas conversas sobre próxima geração

As gerações de consoles costumam durar cerca de sete a oito anos. Após esse período, um novo modelo é lançado, e o antigo recebe menos suporte. A Sony já mostrou esse padrão nas duas últimas gerações, com o PS3 chegando em 2006 e sendo substituído pelo PS4 em 2013. O PS5, nossa estrela atual, apareceu em 2020.
Se seguirmos essa lógica, o PS6 poderia chegar em 2027. Mas o que estamos vivendo com a atual geração é bem atípico. A pandemia de COVID-19 afetou bastante o mundo logo no início do ciclo do PS5, resultando em dificuldades de disponibilidade. Embora agora o console esteja mais acessível, as atualizações de hardware se parecem mais com melhorias de peças de PC do que com a transição radical do PS1 para o PS2.
Atualmente, novas gerações de consoles têm focado em deixar os jogos que já jogamos mais divertidos — pelo menos no curto prazo, com verdadeiros avanços aparecendo um pouco mais pra frente. Um ótimo exemplo disso é o lançamento de Death Stranding 2, que realmente parece oferecer uma experiência de próxima geração. A Sony conseguiu deixar o PS5 mais atraente em comparação com o PS4, através do controle DualSense e dos tempos de carregamento mais rápidos. Quando o PS6 finalmente chegar, a marca vai precisar continuar nessa linha.
Segundo Mark Cerny, o PS6 ainda está a um bom tempo de ser lançado, mas isso não significa que uma revolução gráfica esteja a caminho. O novo console deve se destacar por funcionalidades e melhorias, além da possibilidade de um console portátil que o acompanhe.
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