Durante uma versão estendida da apresentação Creator’s Message exibida no Resident Evil Portal, a Capcom revelou um detalhe curioso (e polêmico) sobre o desenvolvimento de Resident Evil Requiem — o aguardado RE9.
Segundo o diretor Koshi Nakanishi, o jogo chegou a ser pensado como um título online com mundo aberto, nos moldes de outros sucessos do mercado. Mas, no fim das contas, a proposta foi abandonada.
Testes com multiplayer e mundo aberto ficaram no passado
Sim, os rumores estavam certos. Em estágios iniciais, Resident Evil Requiem teve protótipos multiplayer com foco em batalhas cooperativas contra hordas e chefes.
Nakanishi explicou que o time até criou builds jogáveis com “conceitos interessantes”, mas logo perceberam que não era o que os fãs esperavam de um novo Resident Evil numerado.
Mas no final eles decidiram que era melhor deixar essas ideias de lado. Já que “não era o jogo que os fãs queriam ver, ou jogar”.
A decisão de voltar às raízes single-player foi baseada no que realmente tornou a franquia icônica: o medo, a tensão e a solidão.
“Medo viciante” é o coração de Resident Evil Requiem
Com a nova direção, o foco agora é criar uma experiência profundamente imersiva e aterrorizante. Os desenvolvedores chamam o conceito de “medo viciante” — aquela sensação de catarse que sentimos ao superar o pânico dentro do jogo e que nos faz querer jogar mais.
Para isso, a Capcom está apostando em mecânicas refinadas, ambientação opressiva e um enredo focado em intensificar o horror. Até mesmo Leon S. Kennedy, personagem clássico da franquia, foi considerado “inadequado para o tom de terror” do novo jogo — segundo o próprio diretor.
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Expectativa nas alturas: 1 milhão de wishlists
Mesmo sem gameplay online ou mundo aberto, o hype é real. Resident Evil Requiem já ultrapassou 1 milhão de wishlists, mostrando que o público realmente valoriza a volta ao estilo clássico da série.
Com lançamento previsto ainda para 2025, o jogo promete entregar uma das experiências mais aterrorizantes da saga até hoje.
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