Nintendo leva rasteira judicial de supermercado
Se você acha que o maior rival da Nintendo é o PlayStation ou a crescente popularidade de Palworld, pense de novo. Dessa vez, o gigante japonês levou um drible judicial, e o responsável? Um pequeno supermercado na Costa Rica chamado… Super Mario.
Sim, você leu certo. Enquanto a Nintendo travava sua guerra contra emuladores e fabricantes de acessórios que ousam sequer imaginar um Switch 2, um mercadinho local conseguiu algo que poucos acreditariam: vencer na justiça contra os advogados mais implacáveis da indústria dos games.
O mercadinho que virou chefe de fase
A história começa com um estabelecimento modesto em San Ramón, na Costa Rica, chamado Super Mario. O nome, pelo visto, passou despercebido por uma década inteira, até que a loja começou a bombar nas redes sociais.
Hoje, com 78 mil seguidores no Facebook, o pequeno mercado chamou a atenção da Nintendo, que prontamente jogou sua Pokébola de processos em cima do dono do estabelecimento. Mas aqui vem o plot twist: a Nintendo pode ter registrado a marca Super Mario para videogames, brinquedos, roupas e até itens colecionáveis, mas simplesmente esqueceu de incluir… supermercados.
Um errinho pequeno, só que não. Esse detalhe crucial fez com que o Registro Nacional da Costa Rica desse razão ao mercado, e a empresa levou um Game Over jurídico.
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A batalha judicial digna de um final boss
Para a Nintendo, processar é quase um esporte olímpico. A empresa já processou fãs por criar fangames, já declarou guerra contra mods e emuladores, e até mirou na desenvolvedora de Palworld por um suposto plágio de Pokémon. Mas dessa vez, a história foi diferente.
O supermercado tentou renovar o registro de sua marca no ano passado, e foi então que a Nintendo resolveu aparecer dizendo: “Ei, Super Mario é nosso!”. Só que os donos do mercado não se intimidaram. Segundo uma publicação feita na página do mercado, a decisão de enfrentar a Nintendo foi graças ao consultor jurídico e contábil da empresa, José Edgardo Jiménez Blanco.
Por um momento pensamos em jogar a toalha, admitiram. Mas, felizmente, Edgardo e eu nos mantivemos firmes e há alguns dias recebemos as boas notícias.”
Game over para os advogados da Nintendo (dessa vez)
O episódio levanta um ponto interessante sobre a obsessão da Nintendo em proteger sua propriedade intelectual a qualquer custo. Se há algo que aprendemos nos últimos anos, é que a empresa não poupa esforços (e dinheiro) quando acredita que algo pode prejudicar suas marcas.
No entanto, dessa vez, ela falhou em cobrir todas as possibilidades e acabou levando um “Continue?” jurídico sem fichas para inserir. Se isso vai servir de lição para a Nintendo? Provavelmente não. Em breve, os advogados da empresa já devem estar de olho em outro alvo.
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