Os 10 piores jogos de 2023: Uma lista de desapontamentos e fracassos
2023 foi um ano notável para os jogos, marcado por sucessos como Baldur’s Gate 3 e Zelda: Tears of the Kingdom. No entanto, não foi sem seus desapontamentos. Alguns jogos falharam em atender às expectativas do público ou apresentaram falhas técnicas graves. Decidimos fazer aqui uma lista dos 10 piores jogos de 2023, destacando títulos que variaram de desapontadores a catastróficos.
Redfall
Redfall, da renomada Arkane Studios, chegou com a promessa de uma aventura emocionante em um mundo infestado de vampiros. No entanto, o jogo falhou em vários aspectos cruciais. As habilidades dos personagens foram consideradas pouco interessantes, reduzindo o incentivo para avançar no jogo e explorar conteúdos secundários. Além disso, o mapa, apesar de grande, oferecia pouca variedade de atividades e inimigos. Para piorar a situação, o lançamento foi marcado por numerosos bugs que comprometeram ainda mais a experiência de jogo.
Atomic Heart
Atomic Heart chegou com a promessa de preencher o vazio deixado por Bioshock, mas acabou sendo uma grande decepção. A narrativa do jogo foi criticada por ser superficial e mal escrita, com diálogos que muitas vezes se mostraram machistas. Apesar de apresentar uma certa variedade de habilidades e armas, o jogo foi prejudicado por um combate corpo a corpo desajeitado, comprometendo a jogabilidade geral e a satisfação dos jogadores.
Call of Duty: Modern Warfare III
A franquia Call of Duty tem uma base de fãs sólida, e a série Modern Warfare é uma das mais celebradas. No entanto, Modern Warfare III não conseguiu atingir o padrão elevado estabelecido por seus antecessores. Embora a ação e os modos multiplayer continuassem de alta qualidade, a campanha do jogo foi criticada por ser curta, com uma narrativa fraca e poucos momentos memoráveis. Esse desempenho abaixo do esperado deixou muitos fãs sentindo que mereciam algo melhor.
Crime Boss: Rockay City
Crime Boss: Rockay City chamou a atenção inicialmente devido ao seu elenco estrelado, que incluía nomes como Chuck Norris e Danny Trejo. No entanto, o jogo falhou em entregar uma experiência de qualidade. As missões apresentavam design genérico e eram extremamente repetitivas, resultando em uma jogabilidade frustrante, especialmente quando jogado solo. A inteligência artificial dos personagens aliados deixava a desejar, tornando a experiência ainda mais desafiadora de maneiras negativas.
Flashback 2
Flashback 2, a sequência de um clássico dos anos 90, desapontou os fãs ao abandonar a estrutura original de um Cinematic Platformer para se focar mais na ação. O resultado foi um combate e jogabilidade que muitas vezes se mostraram tediosos e pouco inspirados. A performance do jogo piorava à medida que os jogadores avançavam, com quedas significativas de framerate, mesmo em momentos de pouca ação, prejudicando a experiência geral.
Stray Souls
Stray Souls tentou preencher o vazio deixado pela ausência de novos títulos da série Silent Hill, mas não conseguiu capturar a essência que torna o jogo original tão amado. Apesar de construir uma atmosfera de terror convincente, o jogo sofria com combate tedioso, quebra-cabeças sem inspiração e falta de otimização. A narrativa e os personagens também deixaram a desejar, mostrando que o estúdio não compreendeu completamente o que torna Silent Hill especial.
The Lord of the Rings: Gollum
O jogo The Lord of the Rings: Gollum foi uma proposta ambiciosa que prometia explorar a narrativa complexa do personagem Gollum com foco em furtividade e escolhas de jogo. No entanto, o título enfrentou críticas significativas em relação à sua jogabilidade. As mecânicas de plataformas foram consideradas imprecisas, tornando até mesmo os saltos mais simples em desafios frustrantes. Além disso, os elementos de furtividade, uma mecânica central do jogo, frequentemente falhavam em oferecer uma experiência satisfatória, resultando em momentos de tentativa e erro mais baseados na sorte do que na habilidade.
The Walking Dead: Destinies
The Walking Dead: Destinies, apesar da popularidade da franquia, não conseguiu entregar uma experiência à altura das expectativas. O jogo, que prometia permitir aos jogadores experienciar e potencialmente alterar momentos-chave das primeiras temporadas da série, sofreu com uma execução mal realizada. Animações estranhas, problemas visuais, gráficos abaixo do padrão e falhas técnicas comprometeram seriamente a imersão. O jogo muitas vezes parecia incompleto e seus defeitos técnicos introduziram um tom involuntariamente cômico, distanciando-se da atmosfera tensa e dramática característica da série.
Skull Island: Rise of Kong
A primeira grande falha de Skull Island: Rise of Kong está em sua apresentação visual. O jogo sofreu com gráficos de baixa qualidade, que muitas vezes pareciam inacabados ou desatualizados, lembrando jogos de 20 anos atrás. Cenas importantes pareciam incompletas, e a falta de polimento visual foi um grande obstáculo para a imersão dos jogadores no mundo de King Kong. A jogabilidade de Skull Island: Rise of Kong também deixou muito a desejar. Os combates e a exploração, que deveriam ser pontos fortes de um jogo baseado em uma aventura épica, acabaram sendo tediosos e desinteressantes. Os jogadores frequentemente se deparavam com desafios repetitivos e uma falta de inovação nas mecânicas de jogo, o que tornava a experiência monótona e frustrante.
Além dos problemas técnicos e de jogabilidade, Skull Island: Rise of Kong também falhou em entregar uma narrativa cativante. A história não conseguiu capturar a essência dramática e aventureira da saga de King Kong, resultando em uma trama superficial e desinteressante. A execução geral do jogo não fez jus ao material de origem, deixando os fãs da franquia desapontados.
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The Day Before
Fechando a lista está The Day Before, um jogo que prometia revolucionar o gênero MMO de sobrevivência, mas acabou sendo um dos maiores fracassos da história recente dos videogames. O jogo foi lançado em um estado lamentável e, apenas quatro dias após o lançamento, o estúdio Fntastic anunciou seu fechamento, marcando um fim abrupto e decepcionante para o que muitos esperavam ser um marco no gênero.
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