Se você é fã de jogos que combinam exploração com progressão não-linear e habilidades utilitárias, os jogos Metroidvania são uma escolha excelente. O termo Metroidvania é uma junção dos nomes Metroid e Castlevania, duas franquias que definiram o gênero.
Este estilo de jogo é conhecido por sua exploração side-scrolling em um mundo interconectado onde o acesso a certas áreas depende de habilidades adquiridas ao longo do jogo.
Exploração e inovação em jogos Metroidvania
Os jogos Metroidvania são celebrados por sua habilidade de mesclar design de mundo sofisticado com uma progressão de personagem profundamente integrada ao gameplay. Jogadores podem esperar uma combinação de desafios de combate, puzzles envolventes e um mundo rico em detalhes para explorar.
Vamos conferir 8 exemplos de ótimos Metroidvanias que podemos jogar atualmente.
Blasphemous 2
Blasphemous 2 continua a história do seu antecessor, elevando a experiência com melhorias significativas em todos os aspectos. O jogo é conhecido por sua narrativa sombria inspirada no catolicismo espanhol e apresenta um estilo visual de pixel art que é tanto bizarro quanto belamente detalhado.
As mecânicas de combate são expandidas com a introdução de novas armas e opções de mobilidade, proporcionando uma jogabilidade mais fluida e variada. A atenção aos detalhes na arte e no design do jogo faz de Blasphemous 2 uma jornada visualmente deslumbrante e desafiadora.
Dead Cells
Dead Cells mistura elementos de Metroidvania com mecânicas de roguelike para criar uma experiência de jogo dinâmica e sempre renovada. Com um sistema de combate rápido e responsivo, o jogo desafia os jogadores a melhorar constantemente enquanto exploram um castelo em constante mudança.
A progressão é impulsionada pela descoberta de armas, habilidades e segredos que alteram significativamente a jogabilidade. O design procedural dos níveis garante que cada partida seja única, mantendo os jogadores engajados através de sua natureza desafiadora e recompensadora.
Axiom Verge
Axiom Verge é uma ode aos clássicos jogos de 8 e 16 bits, com um toque moderno. Criado por Thomas Happ, o jogo coloca os jogadores no papel de Trace, um cientista que se encontra em um mundo alienígena misterioso.
Axiom Verge é notável por seu estilo visual retrô, trilha sonora atmosférica e uma variedade de armas e habilidades inusitadas que desafiam as convenções típicas do gênero. O jogo incentiva a exploração e experimentação, com muitos segredos e áreas ocultas que recompensam a curiosidade dos jogadores.
Hollow Knight
Hollow Knight é um jogo que cativa com seu estilo artístico meticulosamente desenhado à mão e uma atmosfera sombria que envolve a cidade de Dirtmouth e seus arredores. Os jogadores assumem o papel de um guerreiro silencioso explorando as profundezas de Hallownest, um reino vasto e interconectado repleto de criaturas corruptas e mistérios esquecidos.
O jogo é notável por seu combate fluido e desafiador, enormes opções de customização através de “charms” que alteram habilidades, e uma narrativa que se desdobra de maneira sutil, porém impactante.
Ori and the Will of the Wisps
Sequência do aclamado Ori and the Blind Forest, Ori and the Will of the Wisps leva a beleza visual e a emoção narrativa a novos patamares. O jogo combina gráficos deslumbrantes com uma trilha sonora orquestral emocionante, proporcionando uma experiência imersiva que é tanto um deleite visual quanto uma jornada emocional profunda.
Os jogadores navegam por uma variedade de ambientes detalhados, cada um cheio de puzzles intrincados e inimigos desafiadores, enquanto aprimoram as habilidades de Ori para salvar o mundo encantado em que residem.
Prince of Persia: The Lost Crown
Embora menos conhecido devido ao seu status de projeto cancelado, Prince of Persia: The Lost Crown pretendia revitalizar a lendária série com novos elementos Metroidvania.
Planejado para incluir uma exploração mais livre e habilidades progressivas que desbloqueariam novas áreas e segredos, o jogo visava combinar a acrobacia e o combate pelo qual a série é conhecida com uma estrutura de mundo mais aberto e interativo.
Apesar de não ter sido lançado, sua proposta continua a intrigar fãs e estudiosos de jogos como um exemplo fascinante do potencial não realizado.
Metroid Dread
Lançado para o Nintendo Switch, Metroid Dread marca o retorno triunfante da série Metroid após uma pausa significativa. O jogo combina a atmosfera sombria e isolada clássica da série com mecânicas modernas de jogo e tecnologia de ponta.
Jogadores assumem o papel de Samus Aran, uma caçadora de recompensas enfrentando perigos em um planeta alienígena misterioso, explorando ambientes detalhadamente projetados enquanto enfrentam inimigos ameaçadores e chefes gigantescos.
Metroid Dread é aclamado por seu design de níveis que incentiva a exploração e recompensa os jogadores com upgrades que abrem novas áreas do mapa, mantendo-se fiel às raízes da série enquanto introduz inovações como a perseguição implacável dos E.M.M.I.
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Castlevania: Symphony of the Night
E pra finalizar, o jogo que praticamente criou o gênero. Castlevania: Symphony of the Night, lançado originalmente para o PlayStation, é frequentemente creditado por popularizar o gênero Metroidvania junto com Super Metroid.
O jogo apresenta Alucard, o filho dhampir de Drácula, explorando o vasto castelo de seu pai em uma tentativa de detê-lo. Diferente de seus predecessores, que focavam mais em ação linear, Symphony of the Night introduziu um vasto mundo aberto com progressão não-linear, permitindo aos jogadores voltar a áreas previamente exploradas com novas habilidades.
O jogo é notável por sua rica narrativa, sistema de níveis e equipamentos, e uma trilha sonora memorável que complementa perfeitamente a atmosfera gótica do jogo.
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