3 absurdos que quebram a lógica em Indiana Jones and The Great Circle

Seja nos filmes ou nos games, Indiana Jones sempre foi uma figura que desafia a lógica com suas aventuras. Porém, em Indiana Jones and The Great Circle, a nova aposta da MachineGames, algumas situações ultrapassam até mesmo a tolerância dos fãs mais apaixonados.

Sim, estamos falando de momentos que, de tão surreais, tiram o jogador da imersão, deixando-o com uma pergunta inevitável: “Por que isso aconteceu?”. Prepare-se, pois listamos as três coisas mais absurdas que encontramos em Indiana Jones and The Great Circle, e o item número 3 vai fazer você rir (ou chorar) de frustração.

1 – A inteligência limitada dos inimigos

Indiana Jones and The Great Circle
Indiana Jones and The Great Circle (Imagem:MachineGames)

Desde o começo do jogo, fica claro que a inteligência artificial dos inimigos não é das melhores. Apesar de ser um título focado em ação e furtividade, é quase impossível levar a sério o comportamento das patrulhas inimigas.

Imagine a cena: você invade um acampamento nazista e, por descuido, um soldado te avista. Tudo bem, faz parte do desafio. Mas, em vez de soar o alarme ou correr atrás de você, ele simplesmente observa por alguns segundos, solta um “O que foi isso?” e retorna calmamente para sua rotina, como se nada tivesse acontecido.

Quer piorar? Basta se esconder atrás de uma parede por alguns segundos que eles “esquecem” completamente da sua existência. É como se todos os inimigos tivessem uma memória limitada de alguns segundos, algo que beira o cômico e compromete a tensão das missões furtivas.

2 – Portas trancadas sem motivo

Indiana Jones and The Great Circle
Indiana Jones and The Great Circle (Imagem:MachineGames)

Outro ponto que não faz sentido são as portas trancadas. Entendemos que, em jogos desse estilo, encontrar chaves ou resolver enigmas para abrir passagens faz parte da experiência. Porém, em Indiana Jones and The Great Circle, isso é levado ao extremo, e nem sempre de forma coerente.

No Vaticano, por exemplo, há uma porta trancada perto do escritório de Antonio, localizada no topo da biblioteca. O que há de especial atrás dela? Nada mais do que uma simples escada para outro andar. Então, por que diabos essa porta está trancada? Não há tesouros escondidos, segredos ou enigmas que justifiquem o bloqueio.

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1 – O alcance surreal do chefão Locus

Indiana Jones and The Great Circle
Indiana Jones and The Great Circle (Imagem:MachineGames)

Por último, mas certamente não menos frustrante, está o combate contra Locus, um dos chefes mais irritantes do jogo. Se você espera um duelo de habilidades, está prestes a se decepcionar. Locus tem um “poder especial”: um alcance de ataque que desafia qualquer lógica.

Não importa o quão longe você esteja, se ele decide atacar, é quase certo que o golpe vai acertar. Muitas vezes, ele sequer toca no personagem, mas o jogo ainda registra como um acerto. Essa imprecisão nas mecânicas de combate deixa o jogador com uma única estratégia viável: apertar desesperadamente os botões de esquiva e torcer para não levar dano.

Afinal, o que dá para relevar em nome da diversão?

É claro que ninguém joga um título de Indiana Jones esperando realismo absoluto. O charme da franquia sempre esteve na mistura de ação exagerada e momentos absurdos que testam os limites da credibilidade. No entanto, quando esses elementos começam a atrapalhar a jogabilidade, a diversão dá lugar à frustração.

Mesmo com essas falhas, Indiana Jones and The Great Circle ainda é um título que merece a atenção dos fãs, especialmente pela atmosfera nostálgica e pelo carisma do personagem. Mas não se surpreenda se, durante a aventura, você acabar questionando algumas decisões dos desenvolvedores.

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